Doenças cardíacas matam mais homens que mulheres.
Mito – Apesar da mortalidade ser maior entre os homens, as mulheres perdem essa “vantagem” com o passar dos anos. Isso ocorre porque os hormônios femininos só as protegem até a menopausa. Após esse período e, com o avançar da idade, a mortalidade feminina sobe.
Tomar aspirina ajuda quem está sofrendo um infarto.
Verdade – Ingerir aspirina é um método simples e importante para diminuir o risco de morte durante o infarto. Entretanto, não há recomendação oficial das organizações médicas para que se tome o medicamento em casa, pois os sintomas podem ser confundidos com problemas gástricos.
Estresse emocional intenso pode levar a um ataque cardíaco.
Verdade – Também conhecida como “Síndrome do Coração Partido” ou Doença de Takotsubo, pode surgir mesmo em pessoas previamente saudáveis. Sua ocorrência é bastante rara, acometendo principalmente mulheres de meia idade, após uma situação de intenso estresse emocional ou físico (morte, separação, emoção intensa). Tanto os sintomas, como dor no peito e falta de ar, quanto os exames de sangue e o eletrocardiograma, mostram alterações semelhantes ao infarto, porém no cateterismo as artérias coronárias se encontram normais, mas os ventrículos não contraem corretamente, resultando numa imagem semelhante a um coração partido.
Pessoas com sopro ou arritmia cardíaca não podem praticar esporte.
Mito – Apenas os casos graves são proibidos. Pessoas com sopro ou arritmia podem se exercitar, desde que sejam avaliados por um cardiologista. Este dirá se é uma alteração importante no coração ou um evento sem consequências.
Basta retirar o sal da comida para evitar o aumento da pressão arterial.
Mito. O sal que colocamos na comida é apenas um dos fatores de risco para a hipertensão. É preciso ficar alerta para o sódio contido nos alimentos, principalmente os industrializados, temperos prontos e embutidos. A quantidade máxima considerada saudável para a ingestão alimentar diária de cloreto de sódio (sal de cozinha) é de 5 g de (que corresponde a 2 g de sódio). Na prática, recomenda-se o consumo de, no máximo, 3colheres de café rasas (3 g), que somados aos 2 g de sal já existentes nos próprios alimentos contemplaria o total de 5 g.
A pessoa pode ter um infarto e não perceber.
Verdade – Um levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia, feito com pessoas que já sofreram infarto aponta que apenas 2% souberam reconhecer os sintomas do problema. O mais comum é um aperto no lado esquerdo do peito, que pode ser sentido no braço, mandíbula e pescoço. Entretanto, os sintomas podem variar. Por isso, qualquer novo indício deve ser tratado com seriedade, principalmente nas pessoas com fatores de risco.
O álcool prejudica o controle da pressão arterial.
Verdade. O consumo excessivo de bebida alcoólica eleva a PA e está associado ao risco aumentado de morte por doenças cardíacas. Atualmente, recomenda- se que as pessoas que ingerem bebidas alcoólicas, o façam de maneira moderada, o que corresponde ao limite de uma dose diária para mulheres e duas para homens, considerando-se como dose, uma garrafa pequena (long neck) ou lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de 50ml de bebida destilada.
Crianças e adolescentes não precisam fazer avaliação cardiológica.
Mito- Devido aos hábitos alimentares inadequados, associados ao sedentarismo e obesidade, todas as crianças e adolescentes devem ser avaliados para aferição do peso e estatura, cálculo do IMC (peso (kg)/estatura (m2 ) e medida de pressão arterial. O colesterol deve ser dosado em todas as crianças acima de 10 anos, independente de outros fatores de risco e, caso os pais apresentem colesterol elevado, ou tenham familiares com doença coronária em idade precoce, isso deve ser realizado mais precocemente, a partir dos 2 anos de idade.
Dra. Renise Meire Goes
Cardiologia
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